sexta-feira, janeiro 16, 2004

Protocolo entre Sporting e claques
Um acto histórico


As três claques organizadas do Clube assinaram na Academia Sporting um protocolo que enquadra a sua forma de funcionamento e os apoios da instituição “leonina”.

Em preparação há vários meses entre as partes, o documento estabelece os princípios que irão estabelecer o funcionamento e os apoios entre as claques, definidas como associações de adeptos, e o Clube.

O processo foi agora concluído, depois de as três claques existentes no Sporting se terem legalizado como associações, uma situação nova no desporto português. A Juventude Leonina, a Torcida Verde e o Directivo Ultras XXI são actualmente associações com existência jurídica, de acordo com os dispositivos legais existentes.

Ao aderirem ao protocolo, as associações de adeptos definem o seu vínculo ao Clube, em termos de direitos e deveres; o Sporting, por seu lado, define através do documento a sua relação e os parâmetros de apoio a estas associações.

A assinatura decorreu na Academia, com a presença de António Dias da Cunha, presidente do Conselho Directivo, José Eduardo Bettencourt, diversos administradores das empresas ligadas ao Sporting, e vários elementos dos três grupos organizados de adeptos “leoninos”. Após o cerimónia, todo o staff directivo das diversas áreas do Sporting, incluindo o treinador Fernando Santos, e os quatro capitães de equipa – Pedro Barbosa, Beto, Sá Pinto e Rui Jorge – almoçou com os líderes das três claques “leoninas”. No final, a satisfação era evidente entre todas as partes, até porque foi estabelecido um protocolo pioneiro no futebol português.

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