sexta-feira, julho 31, 2009

BOBBY ROBSON - R.I.P.



Um dos melhores treinadores que passaram por Alvalade!

segunda-feira, março 23, 2009

BASTA!

Chegou a altura dos sportinguistas dizerem basta, de acabarem com a podridão em que vegeta o futebol português.

BASTA de arbitragens habilidosas, BASTA de roubos!

E BASTA também de Manhosos, Gabrieis e Cervans!

sábado, março 21, 2009

GATUNO

terça-feira, janeiro 13, 2009

UM DOS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS....




Com a devida vénia ao Record

Aurélio Pereira elogia Ronaldo e a formação leonina

Aurélio Pereira foi um dos principais responsáveis pela formação de Cristiano Ronaldo no Sporting e não teve dúvidas em destacar hoje as qualidades ímpares do madeirense que foi considerado o melhor do Mundo em 2008 pela FIFA.

O agora craque do Manchester United tornou-se no segundo português a alcançar o máximo galardão da FIFA, sucedendo a Luís Figo - premiado em 2001 -, também ele formado em Alvalade e o antigo treinador de ambos não deixou de salientar a qualidade do trabalho desenvolvido pelo Sporting nas camadas jovens.

"O Sporting conseguiu, na mesma década, formar dois jogadores que conseguiram ser os melhores do Mundo. Penso que não há nenhum clube no Mundo que se possa orgulhar disto. É um orgulho para todos os portugueses, para os jovens portugueses e para a formação do Sporting", referiu Aurélio Pereira, em declarações à Agência Lusa.

Reconhecido pela sua capacidade na avaliação de jovens talentos, o técnico lembrou que Ronaldo estava talhado para o sucesso. "Quando chegou ao Sporting, destacava-se pela sua personalidade e capacidade de jogar. Com o tempo, começou a perceber-se que era um jogador diferente. Nem os talentos são completos, mas ele é um dos talentos mais completos que conheço", adiantou.

Aurélio Pereira elogiou a "mentalidade apropriada para a alta competição, paixão pelo treino, pelo jogo e pela profissão" de Cristiano Ronaldo e recordou os primeiros tempos do craque ao serviço dos leões, onde chegou vindo do Nacional da Madeira.

"Treinava mais que os outros e tinha um grande respeito pelo valor do treino", sublinhou, reforçando a "justiça" do galardão. "Seria uma enorme injustiça, caso não vencesse. Era uma grande tristeza. Não coloco a questão da qualidade dos outros jogadores, mas creio que este prémio é totalmente merecido", concluiu.





E um excerto de uma entrevista ao Correio da Manhã (via Fórum SCP):

– Como se descobrem qualidades em miúdos de oito anos?

– Não é só em campo que se vê o talento. Um miúdo talentoso dá outros sinais: é aquele que nunca se afasta da bola.

– Isso não é só história?...

– Não. Eles querem mesmo uma bola no quarto, querem dormir ao lado dela. Já tivemos de deixar alguns fazerem isso, mesmo quando ficamos em hotéis. Mas o talento, por si, pode não chegar. Um talentoso precisa de trabalhar tanto ou mais que os outros. Logo a partir dos 12 ou 13 anos. Quando vemos um jogador de 19 anos apresentar mais maturidade do que alguns de 30, isso levou muitas horas de trabalho. No dia do jogo com o Inter, vi o Nani, o Djaló, o Moutinho e o Miguel Veloso a lanchar. Bastava olhar para perceber que estavam absolutamente confiantes. Viu-se.

– Como detecta essa força psicológica em miúdos tão novos?

– Há sinais. Um vem dos colegas. Quando um dos miúdos começa a ser admirado pelos outros sabe-se que está ali uma personalidade forte. Raramente falha.

– Foi assim com Ronaldo?

– Vi pela primeira vez Cristiano Ronaldo tinha ele onze anos. Sabíamos que não seria fácil a um miúdo ilhéu adaptar-se. E o meu parecer tinha de ser muito cuidado porque envolvia dinheiro. Se o miúdo ficasse, o Sporting deixava de receber do Nacional cerca de 4.500 contos que estavam em dívida. O Cristiano chegou para passar uma semana no Sporting e ao fim do primeiro treino já era a estrela da companhia. Todos os miúdos queriam ser amigos dele. Eles foram os primeiros a perceber que estava ali um talento, um jogador diferente. No segundo treino fez jogadas fantásticas e levou os outros a começaram a fazer-lhe marcação cerrada. Às tantas, vira-se para um deles e diz-lhe: 'Ó miúdo tem calma'. Percebi que aquela criança de onze anos não temia obstáculos nem tinha medo de assumir o jogo. O Ronaldo nunca teve medo de errar nem nunca um erro o deitou abaixo. Esses são os campeões.