Falar Mal do Sporting
(publicado no jaquinzinhos)
Ontem, tentei ir ver o Sporting-Gil Vicente. Escrevi tentei, porque não consegui. Cheguei tarde, 10 minutos depois da hora e sem bilhete. (desta vez não funcionaram as trocas de game boxes e a venda de bilhetes via internet não estava operacional, à boa maneira lusitana). Apenas queria um simples bilhete para o jogo, o que deveria ser fácil de conseguir. Enganei-me. 20 minutos depois do início do jogo, a fila para as bilheteiras continuava a arrastar-se por uma centena de metros e era composta por um milhar de adeptos revoltados. Ao lado, várias bilheteiras encerradas. Desisti, claro está. Eu e muitas centenas de pessoas. A maior parte chegavam à escadaria, viam a fila e voltavam para trás. Outras ainda iam uns minutos para a cauda da fila e depois desistiam. Algumas tentavam dar o muito português 'golpe' causando uma enorme confusão junto às bilheteiras. Enfim, a mais completa desorganização.
Mais do que os resultados e a forma ocasional da equipa, o amadorismo na gestão do meu Sporting, preocupa-me. O custo de um vendedor de bilhetes por meia dúzia de horas, será o equivalente a apenas dois bilhetes não vendidos. Ondem foram centenas (quase que diria milhares...) de desistentes e que NUNCA mais voltarão a Alvalade sem bilhete. A mensagem é esta: se numa qualquer tarde de Inverno lhe apetecer subitamente ver o Sporting, adira à Sport TV. A organização de venda de bilhetes no estádio é semelhante à de uma mercearia de bairro.
Já no Metro, com 25 minutos de jogo decorridos, pude ver que continuava a gigantesca fila para as bilheteiras, fila para entrar na porta 2 e fila para o parque de estacionamento. As minhas desculpas ao Neo, com quem tinha combinado um copo, e os meus parabéns ao Tello, que trabalhou mais do que os colegas e mereceu o golo da vitória.
terça-feira, setembro 30, 2003
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