quarta-feira, julho 07, 2004

Para primeiro post neste blog, e em vésperas de começar uma nova época, nada como falar de reforços. Se bem que a esse nível nada de novo se possa dizer sobre o nosso clube, o Sporting. Preocupante? Talvez. Surpreendido? Nem por isso. A direcção do clube sempre pautou por um alinhamento que visava a recuperação financeira tendo como grande aposta a formação de talentos no clube. Este será o doloroso ano de clivagem dessa política, com a reforma dos jogadores de classe e história no futebol português, mas sem a necessária frescura física de um desporto que cada vez começa e acaba as carreiras mais cedo; e com a inclusão na equipa dos novos valores que despontam nas camadas jovens do clube. As bases para essa construção estão lançadas e as vitórias em todos os escalões jovens até aos 16 anos parecem indicar um bom caminho e um bom prenúncio. Este ano ainda não tivemos um único e reforço e as saídas foram muitas. Enfraqueceu a equipa? Creio que não. E se o ano passado lutámos até às últimas contra o campeão europeu é porque a equipa lá se aguentou. Bem, quase que se aguentou. Porque, na minha opinião, o treinador fraquejou na parte final. Treinador esse que, desde o início da época, cognominei de "Engenheiro do Tenta". Ele tentou. Pelo menos não jogou o mau futebol "a la Boloni" mas faltou-lhe aquilo que diferencia os bons dos médios, e Fernando Santos foi mediano. O Sporting talvez não tenha equipa para fazer um grande campeonato, mas tem uma equipa de futuro. Se tivermos juízo e estratégia este poderá ser apenas o último ano mau. Saber esperar o momento certo é uma boa estratégia, que o digam, infelizmente, os gregos.

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